quarta-feira, 11 de julho de 2018

ANTONIETA DE BARROS

Filha de uma ex-escrava (Catarina), Antonieta de Barros nasceu em Florianópolis em 11 de julho de 1901 e foi a primeira mulher a conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, exercendo o cargo de deputada por duas legislaturas: de 1935 a 1937 (pelo Partido Liberal Catarinense, o PLC) e de 1947 a 1951 (pelo Partido Social Democrático, o PSD). Foi também a primeira negra a ser eleita para um mandato popular no Brasil.
Professora, jornalista e escritora, fundou aos 21 anos um curso voltado à alfabetização, fato que lhe abriu perspectivas no magistério estadual. Foi nomeada professora da Escola Complementar, que funcionava junto ao Grupo Escolar Lauro Müller. Mais tarde, conquistou o cargo efetivo de professora de português na Escola Normal Catarinense, onde hoje é o Museu da Escola Catarinense. Também foi professora de português e psicologia do Colégio Dias Velho, que ganhou seu nome posteriormente, tendo sido diretora do mesmo colégio entre os anos de 1937 e 1945.
Como jornalista, foi fundadora e diretora do jornal "A Semana", de 1922 a 1927. Também dirigiu, em 1930, a revista quinzenal "Vida Ilhoa". Foi cronista dos jornais “O Estado” e “República” e, em 1937, publicou o livro "Farrapos de Ideias".
Morreu em 28 de março de 1952.