quarta-feira, 29 de abril de 2015

Entrevista - Ministra Nilma conversa sobre desafios da Seppir com a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação Data: 28/04/2015

Entrevista - Ministra Nilma conversa sobre desafios da Seppir com a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação

Data: 28/04/2015
Entrevista - Ministra Nilma conversa sobre desafios da Seppir com a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
No último dia 23 de abril, a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes, conversou com a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Maria Margarida Machado.
Durante o encontro, a ministra Nilma falou sobre os principais desafios da Seppir para os próximos quatro anos, os avanços da pauta de igualdade racial e as iniciativas que podem ser desenvolvidas em parceria com a Anped.
Confira a entrevista no link abaixo:
https://youtu.be/SQWHXFj1-zo

Entrevista ao Bom Dia Pará - Em Belém, ministra discute desafios pela busca da igualdade racial

Entrevista ao Bom Dia Pará - Em Belém, ministra discute desafios pela busca da igualdade racial

Data: 28/04/2015
A ministra Nilma Lino Gomes, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), está em Belém, onde participa das atividades da Caravana Pátria Educadora pela Promoção da Igualdade Racial e Superação do Racismo. A ação, que ocorre até esta terça-feira (28), prevê uma série de debates e encontros com autoridades locais, representantes de universidades e da sociedade civil com o objetivo de ampliar o debate e estabelecer parcerias para a promoção da igualdade racial no país.
A titular da Seppir concedeu uma entrevista aos apresentadores do Bom Dia Pará nesta terça-feira em que falou sobre os desafios pela busca da igualdade racial e as políticas públicas pela superação do racismo.(Assista ao vídeo).
Layse Santos: A reportagem mostrou que há entrevistados que consideram que houve avanço na promoção de políticas em busca de igualdade racial, porém, segundo eles mesmos relataram, há problemas de reparação. Em 2015 ainda vemos muitos casos de racismo. Qual o próximo passo, o que falta agora?
Ministra Nilma Gomes: Eu acho que o próprio fato de existir hoje no Governo Federal uma Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que por sinal é a única no mundo inclusive, nós temos outras secretarias e ministérios que se aproximam do tema, mas como a Seppir é uma experiência única e que tem sido referência para muitos outros países, já mostra que é um passo importante para promover essa igualdade racial e superar ainda a situação que nós temos no país que afeta negros e negras principalmente.
Márcio Lins: É triste ver que isso ainda existe no país totalmente plural como o Brasil, que tem uma diversidade racial muito grande. O que tem que ser feito nesse caso? Há leis nesse sentido, há toda uma discussão, mas parece que é uma problema que ainda existe muito fortemente.
Ministra Nilma Gomes: Acho que além de aplicar a lei, porque as leis precisam ser aplicadas, como alguém falou na entrevista, nós temos aí um processo de educação e reeducação da nossa sociedade para lidar com as questões étnico-raciais e para construir essa igualdade no nosso dia a dia. Esse inclusive é um dos motivos da minha presença aqui no Pará. Eu estou começando uma caravana do nosso Ministério chamada Pátria Educadora, que é o lema da nossa presidenta Dilma, pela promoção da igualdade racial e superação do racismo, e essas políticas precisam se enraizar no restante do país. E esse é um dos nossos objetivos, do Ministério.
Layse Santos: Essa caravana, qual é a abordagem? Faz a abordagem nas escolas? Como é na prática?
Ministra Nilma Gomes: É um pool de atividades e nós dialogamos com os entes federados para saber os locais onde a ministra vai passar, quais serão os debates, as discussões, temos o encontro com a universidade, com os movimentos sociais, com os governos; discussão também com os parlamentares e o nosso objetivo principal é discutir a adesão dos estados e municípios ao nosso Sistema Nacional da Promoção de Igualdade Racial, o Sinapir, que é uma experiência inovadora que a Seppir traz que vai criar uma maior sinergia entre o Governo Federal e os demais entes federados na política de promoção da igualdade racial.
Márcio Lins: Então seria tentar implementar nos estados e municípios essa política de igualdade racial?
Ministra Nilma Gomes: Isso. A Seppir existe há 12 anos e nesse tempo um dos seus objetivos é descentralizar a política da promoção de igualdade racial, que ela não seja só do Governo Federal, mas que também se estenda para os estados e municípios. E o nosso sistema implica nessa discussão porque nós já temos órgãos de promoção da igualdade racial e nós precisamos aumentar essa quantidade de órgãos em ter essa adesão justamente para que estados e municípios e movimentos sociais tenham condições de lutar pela superação do racismo. 
Fonte: G1 PA
Link da matériahttp://migre.me/pEr1N

Seppir recebe representantes de quilombos baianos

Seppir recebe representantes de quilombos baianos

Data: 29/04/2015
Oriundos do Recôncavo Baiano e da região Baixo Sul, quilombolas discutiram temas como políticas públicas e resolução de conflitos, além de questões ambientais
Seppir recebe representantes de quilombos baianos
Com o objetivo de tratar assuntos referentes aos quilombos, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) recebeu, nesta terça-feira (28), representantes vindos do Recôncavo Baiano e da região Baixo Sul da Bahia. Entre as principais pautas abordadas, políticas públicas específicas e resolução de conflitos, além de questões ambientais.
“É satisfatório ver a expectativa que existe com relação ao trabalho da Seppir, que atua como mediadora junto aos órgãos responsáveis, sendo um canal para a conquista e manutenção de direitos”, afirmou a Secretária de Políticas para Comunidades Tradicionais, Givânia Silva.
Além da gestora, compuseram a mesa de abertura o ouvidor da Igualdade Racial, Carlos Alberto Sousa Júnior; e a gerente de projetos Lidiane Amorim.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

UnB e SEPPIR divulgam resultado do “Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos Tradicionais”


Data: 13/04/2015
Com duração de 24 meses, o curso aborda as linhas de pesquisa “Gestão Territorial e Ambiental”, “Educação Intercultural para a Sustentabilidade”, e “Produção Sustentável e Segurança Alimentar"
Está disponível na página www.mespt.unb.br  o resultado do “Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais” (MESPT), do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB). Com duração de 24 meses, o curso aborda as linhas de pesquisa “Gestão Territorial e Ambiental”, “Educação Intercultural para a Sustentabilidade”, e “Produção Sustentável e Segurança Alimentar".
Realizado com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), o curso visa à formação de profissionais para o desenvolvimento de pesquisas e intervenções sociais, com base no diálogo de saberes - científicos e tradicionais - e em prol do exercício de direitos, do fortalecimento de processos autogestionários da vida, do território e do meio ambiente, da valorização da sociobiodiversidade e salvaguarda do patrimônio cultural (material e imaterial) de povos indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais.
Conforme explica a assessora técnica da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Francinete Cruz, a atuação do órgão de igualdade racial é visível “mediante 15 bolsas destinadas a estudantes oriundos de povos e das comunidades tradicionais, para uma jornada de 24 meses de formação dos alunos, bem como apoio na realização do seminário temático”. Segundo ela, o benefício é propiciado por meio de Termos de Execução firmados entre a UnB e a SEPPIR.

Troca de conhecimentos

De acordo com a coordenadora do Mestrado, Mônica Nogueira, o diálogo entre os saberes tradicionais e a academia é parte integrante da proposta curricular. Segundo ela, “as experiências e produção de conhecimento se baseiam justamente nesse encontro, a fim de fornecer respostas para problemas das comunidades”, disse.
“A expectativa é transformar a universidade, além de obter resultados práticos. Desta forma, são visadas a recuperação e manutenção dos territórios em bases sustentáveis”, acrescenta a gestora.
Mônica destaca, ainda, que a responsabilidade dos alunos é de outra natureza. “O sujeito é parte dessa realidade, por isso ele tem o compromisso de adensar as experiências, em busca de transformações. Ele também tem a chance de se firmar como intelectual e autor, o que representa uma luta contra o histórico de exclusão escolar e acadêmica”, afirma.
 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Palestra sobre Redução da Maioridade

ardamos para que o STF possa futuramente fazer um julgamento que vá contra esse escárnio que se pretende com a aprovação da famigerada PEC 171, não por acaso o número lhe cai bem, da Redução da Maioridade. O futuro que tal medida aponta é muito mais perverso que se imagina e os desdobramentos não se pode prever, por hora! Acreditamos que a ausência maléfica que o Estado permitiu por longas décadas, quer-se agora recuperar com um aval para encarcerar. Essa omissão não foi sem um real propósito, a manutenção de determinados espaços de poder e o terror patrocinado por emissoras de TV vão apontar um golpe profundo na já tão combalida democracia, ao contrário o que deveria se impor é o seu fortalecimento, acelerando uma educação de qualidade, com possibilidade de acesso a meios dignos de acesso à cultura, ao lazer, esporte, saneamento básico e dignidade. Aguardemos para ver, caso aprovada a tal 171, com um Congresso que também deve ser visto pelo mesmo número, para saber quantos anos aguardaremos para que a ordem seja para "matar as mães por um processo nefasto de castração". Os encaminhamentos de tal medida deviam se dar por ações que essa OMISSÃO do Estado não está dando de resolver, sanar, por simples entendimento da necessidade de satisfazer uma minoria detentora de poder e de uma maioria que está, sem saber, autorizando para que os seus sejam em breve "exterminados". Isso não significa dizer que somos a favor da "autorização" para matar, significa na verdade, que os caminhos colocados para solução é na verdade a forma mais simples e fácil de empurrar para a iniciativa privada uma solução que essa omissão ousou não reconhecer! Devemos acreditar que a possibilidade de reversão aconteça, muito embora com o atual Congresso isso será bastante difícil!

Capacitação de Conselheiros

Cumprimentamos o Conselho Municipal de Políticas de promoção da Igualdade de Promoção da Igualdade racial na pessoa de seu presidente, Luiz Fernando Olegar, pela iniciativa de fazer formação com os conselheiros municipais sobre as ações, propostas e atuação dos conselheiros. Nos colocamos a disposição para auxiliar nos encaminhamentos sempre que possível.

Dia Internacional dos ciganos

Nossa saudação aos irmãos e irmãs ciganos. Conhecer e respeitar a identidade étnica do outro é a única e melhor forma de fazer caminhar uma sociedade com justiça e dignidade. O meu desconhecimento não pode ser base para julgamentos incoerentes e desprovido de qualquer senso. Lembro que ao assumirmos o Conselho Cepa, nossa primeira ação foi em Joinville, num ato em apoio à uma Comunidade Cigana que tinha alguns sérios problemas naquela cidade, fizemos uma reunião com o então prefeito Carlito Mess que deu encaminhamento às ações para solucionar os problemas e desconforto causado àquela comunidade. Registramos nosso de seguirmos unidos construindo ações contra o racismo e toda forma de discriminação! Juntosemisturados.

Posse

Cumprimento em nome do Conselho Cepa a Unegro e o mais novo presidente do Conselho Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Estado do Paraná. Espero que essa nomeação possa trazer uma possibilidade de diálogo entre os Conselhos efetivados na região Sul, pois temos problemas diversos, mas que se originam de uma proposta lógica, continuidade ou ainda, redução dos espaços já conquistados. Boa sorte. Sucesso! E conte conosco!