segunda-feira, 13 de abril de 2015

UnB e SEPPIR divulgam resultado do “Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos Tradicionais”


Data: 13/04/2015
Com duração de 24 meses, o curso aborda as linhas de pesquisa “Gestão Territorial e Ambiental”, “Educação Intercultural para a Sustentabilidade”, e “Produção Sustentável e Segurança Alimentar"
Está disponível na página www.mespt.unb.br  o resultado do “Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais” (MESPT), do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB). Com duração de 24 meses, o curso aborda as linhas de pesquisa “Gestão Territorial e Ambiental”, “Educação Intercultural para a Sustentabilidade”, e “Produção Sustentável e Segurança Alimentar".
Realizado com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), o curso visa à formação de profissionais para o desenvolvimento de pesquisas e intervenções sociais, com base no diálogo de saberes - científicos e tradicionais - e em prol do exercício de direitos, do fortalecimento de processos autogestionários da vida, do território e do meio ambiente, da valorização da sociobiodiversidade e salvaguarda do patrimônio cultural (material e imaterial) de povos indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais.
Conforme explica a assessora técnica da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Francinete Cruz, a atuação do órgão de igualdade racial é visível “mediante 15 bolsas destinadas a estudantes oriundos de povos e das comunidades tradicionais, para uma jornada de 24 meses de formação dos alunos, bem como apoio na realização do seminário temático”. Segundo ela, o benefício é propiciado por meio de Termos de Execução firmados entre a UnB e a SEPPIR.

Troca de conhecimentos

De acordo com a coordenadora do Mestrado, Mônica Nogueira, o diálogo entre os saberes tradicionais e a academia é parte integrante da proposta curricular. Segundo ela, “as experiências e produção de conhecimento se baseiam justamente nesse encontro, a fim de fornecer respostas para problemas das comunidades”, disse.
“A expectativa é transformar a universidade, além de obter resultados práticos. Desta forma, são visadas a recuperação e manutenção dos territórios em bases sustentáveis”, acrescenta a gestora.
Mônica destaca, ainda, que a responsabilidade dos alunos é de outra natureza. “O sujeito é parte dessa realidade, por isso ele tem o compromisso de adensar as experiências, em busca de transformações. Ele também tem a chance de se firmar como intelectual e autor, o que representa uma luta contra o histórico de exclusão escolar e acadêmica”, afirma.
 

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